Por R$ 500.000, o modelo é menor que o Q7, mas oferece sistema de condução semiautônoma, conjunto híbrido e motor V6 3.0 turbo com 340 cv de potência.
Ele não é pequeno como o perfil de cupê pode sugerir. Tem 4,99 m de comprimento, 2 m de largura, 1,71 m de altura e 3 m de entre-eixos.
Apesar de 6 cm menor que o grandalhão Q7, o modelo já tem missão definida: ser o utilitário mais caro e luxuoso da marca.
Como esse refinamento também significa tecnologia embarcada, não haverá nenhuma opção movida apenas a gasolina ou a diesel.
O Q8 recebeu um sistema híbrido parcial, no qual o propulsor elétrico auxilia o motor a combustão em algumas situações, mas não atua diretamente nas rodas.
O conjunto também recupera energia nas frenagens, enquanto o start-stop já é capaz de atuar abaixo dos 22 km/h.
De 55 a 160 km/h, além de desligar o propulsor a combustão, a transmissão é desacoplada para economizar combustível – nesse caso, o pedal do acelerador vibra para alertar o motorista.
É um princípio diferente de híbridos como o Toyota Prius, por exemplo, no qual o conjunto elétrico é capaz de atuar sozinho a baixas velocidades ou para manter uma velocidade constante.
No caso do SUV, a vantagem é que há apenas uma pequena bateria de íons de lítio com 48V sob o assoalho do porta-malas, ao lado do estepe.
No Brasil, teremos apenas a configuração mais parruda (batizada de 55 TFSI), com motor V6 3.0 turbo com injeção direta de gasolina.
São 340 cv de potência, mas, infelizmente, torque e números de desempenho ainda não foram divulgados pelo fabricante.
E, mesmo com peso acima das 2 toneladas, o Q8 corresponde às expectativas de quem espera uma tocada mais esportiva.
Boa parte da boa sensação ao volante se deve à suspensão a ar, que varia a altura em relação ao solo em três níveis. Em condição normal tem 22 cm, mas pode chegar a 25,4 cm no modo Off-road.
Para completar, há vetorização de torque, tração integral e eixo traseiro com esterçamento de até 5º para melhorar a dinâmica e facilitar balizas.
No visual, o Q8 marca uma nova fase para a marca, com carros de mais personalidade. E a inspiração veio do passado: o Audi Sport Quattro.
Na dianteira, o destaque fica por conta dos faróis integrados à grade, que pode ser preta, cinza ou pintada na cor da carroceria.
Enquanto as laterais com caixas de rodas alargadas dão um aspecto robusto, a traseira reduz a impressão de que o SUV tem quase 5 m.
Fonte: https://quatrorodas.abril.com.br/testes/impressoes-ao-dirigir-novo-q8-e-o-suv-mais-luxuoso-da-audi/